O sobredotado, vítima dos equívocos diagnósticos, tão desejoso de encontrar uma saída a seus sofrimentos, vai entabular uma longa peregrinação, de psicólogo em psicólogo, de diagnóstico em diagnóstico... Primeiro, ele crê, depois pouco a pouco fica ofegante. E uma nova armadilha se refecha: agora ele não tem mais confiança em ninguém e ainda menos naqueles que pretendem compreendê-lo e cuidar dele. A errância diagnóstica trancou o acesso possível à ajuda que ele procurava e reclamava ruidosamente, sem saber como pedir ajuda. Ele é para ele mesmo um enigma...