quarta-feira, 30 de março de 2016

O perigo: os erros diagnósticos

A expressão do sofrimento do sobredotado, por vezes próximo, na sua forma, das patologias clássicas, pode conduzir a frequentes erros diagnósticos. Os profissionais pouco informados e mal formados neste ordenamento específico da personalidade se arriscam em engajar esse paciente nas respostas terapêuticas pouco adaptadas. Sob o risco de jamais conseguir aliviar as perturbações.
> As derivas diagnósticas mais clássicas.
~ O pensamento divergente, a rapidez de associação de ideias, os encadeamentos lógicos não respeitados pela velocidade da arborescência... podem evocar um diagnóstico de esquisofrenia. A frieza emocional, a distância emocional reforçarão esta hipótese diagnóstica.
~ A instabilidade do humor, momentos de excitação que contrastam com momento de profundo pessimismo, exaltação de humor, tanto de sinais que se arrastam num quadro de distúrbio bipolar (inicialmente denominado psicose maníaco-depressiva).
~ A sensitividade, a receptividade emocional exacerbada, os momentos de regressão, a adaptação social flutuante, tantos indícios que defendem em favor de uma patologia bordeline ou estado-limite.
~ Depressão, perturbação ansiosa, fobia... serão, eles, bem distintos. Mas não compreendido na sua organização singular. Dúvida...