domingo, 3 de abril de 2016

Pode-se falar em patologia específica do sobredotado?

Não se trata disso. Inicialmente, repetimo-lo, ser sobredotado não é uma patologia. Em revanche, o sofrimento do sobredotado, se ele pode revestir as formas clássicas de perturbações psicológicas, não se pode abordar da mesma maneira. A diferença está lá: não mais na forma do distúrbio, da aparência clássica, mas de seu conteúdo.
Alguns sofrimentos aparecem de maneira característica no adulto sobredotado.
Então, sim, bem que os quadros clínicos não sejam repertórios nas classificações internacionais dos distúrbios psicológicos, sua frequência de aparição, sempre com as mesmas particularidades, dever ser conhecida dos clínicos.