Quando nada caminha mais
Neste capítulo, é a face mais sombria que abordamos. Uma face que assinala um desfalecimento de si. Que pode levar o sobredotado a uma espiral de fragilidades cujo resultado não pode ser senão um imenso sofrimento. Com suas formas patológicas diversas. Evocar a face sombria é indispensável para bem compreender o que se pode produzir. E sobretudo o que se deve chegar a evitar. Como de hábito, o princípio é: perceber os mecanismos para poder prevenir os distúrbios.
O desenvolvimento da personalidade do sobredotado é marcado por componentes singulares de sua personalidade, sobre o duplo plano intelectual e afetivo. Quando se integra que ser sobredotado se define como uma inteligência que analisa e abraça todas as componentes do mundo harmonioso de uma sensibilidade extrema que capta o menor sinal emocional, torna-se fácil compreender que o percurso identitário pode ser fragilizado. O equilíbrio de vida pode ser também mais difícil de encontrar. A inquietude face à complexidade da vida aprofunda-se: serei eu capaz de fazer face?